REFLEXOLOGIA APLICADA À ESCLEROSE MÚLTIPLA
Palestra de Sérgio de Luiggi – 2 de Agosto de 2009
I Congresso Nacional de Reflexologia na Madeira
A Esclerose Múltipla é um conjunto de sintomas que provocam degenerescência, devido à falha de comunicação entre os axónios por perda/ degradação da membrana de mielina (que poderá ser evitada pela ingestão de ácidos gordos: ómega 3, 6 e 9).
Início da Sintomatologia:
1. Neurite óptica (98% dos casos);
2. Espinal medula (de acordo com a zona afectada, irá afectar determinados órgãos);
3. Cerebelo (problemas de ataxia);
4. Visão (movimentos dos olhos);
Causas possíveis:
§ As células T atacam o organismo (situam-se no baço e no fígado);
§ Países mais húmidos há uma maior incidência da doença (fígado não consegue arrefecer);
§ Países tropicais há uma menor incidência da doença;
§ Dieta rica em açúcar, glúten, lacticínios e peixe rico em mercúrio (espada e atum);
§ Genética: Filhos de pais com a doença têm 40-50% de maior probabilidade de desenvolver a doença;
§ Sarampo/ febre glandular (mononucleose): quando surge a doença numa fase mais tardia da vida maior a probabilidade de desenvolver a doença.
Tipos:
1. Benigno;
2. Remitente; (3/4dos casos)
3. Progressiva/ Secundária: vai piorando à medida que a doença se repete, o que pode levar até 20 anos e poderá chegar a primária;
4. Progressiva Primária: compromete funções vitais num curto espaço de tempo;
Sintomas:
§ Zumbido;
§ Formigueiro nos membros;
§ Perda de equilíbrio;
§ Perda de controlo de esfíncteres;
§ Perda de função sexual;
§ Dificuldade na concentração;
§ Ansiedade/ depressão;
§ Fadiga;
§ Alterações na linguagem e na deglutição;
§ Dor;
A sintomatologia na esclerose múltipla acentua-se com o calor e a humidade (p. ex.: com o Desporto).
Em situações normais, quando o fígado aumenta a sua temperatura, o hipotálamo trata de baixá-la, equilibrá-la. Na esclerose múltipla, isso nem sempre acontece.
Curiosidade sobre o horário do fígado:
1:00 – 3:00: O fígado deve descansar;
13:00 – 15:00: É a hora que o fígado mais trabalha;
Por exemplo, se formos a uma jantarada, o fígado irá buscar energia à bexiga, cuja hora de descanso é das 3:00 às 5:00.
NERVOS CRANEANOS – 12 PARES
1. Olfactivo;
2. Óptico;
3. Oculomotor;
4. Troclear (movimentos de descida e subida dos olhos);
5. Trigémeo (sensação na face);
6. Abducto;
7. Facial;
8. Auditivo;
9. Glossofaríngeo,
10. Vago (Sistema Nervoso Autónomo);
11. Acessório Espinal;
12. Hipoglósseo (movimentos e sabor da língua);
Nos pés, os nervos cruzam-se, por exemplo o olho direito corresponde ao pé esquerdo. Cruzam-se na nuca 9 pares cranianos
Linha occipital Medula Ponte Linha occipital
Hálux Direito Cerebelo Hálux Esquerdo
Medula Ponte – Onde os primeiros pares de nervos cranianos se cruzam;
Algumas técnicas:
§ Fazer ligação Fígado – Hipotálamo (irá potenciar o arrefecimento do fígado);
§ Fazer ligação entre o olho afectado e o nervo óptico;
§ Fazer ligação cerebelo-ouvido interno (para problemas de equilíbrio);
§ Fazer ligação pâncreas-tiróide;
§ Trabalhar o baço;
§ Trabalhar a bexiga – Intestino Grosso;
Para problemas nos Olhos – Trabalhar os Rins
Para problemas nos Rins – Trabalhar os Olhos
[ MEDULA PONTE CEREBRAL
Trabalhar:
§ Falange proximal do hálux, pressionar na zona esponjosa que se encontra em cima do osso e alternar a mesma pressão entre a zona esponjosa – osso – zona esponjosa (podemos fazer nos dois pés ao mesmo tempo);
§ Percorrer o reflexo da coluna beliscando até onde se consegue, ou seja, até à zona correspondente à L1 (começa o tracto piramidal), muito devagar para não ficar zonas por trabalhar (esta técnica vai trabalhar os canais aferentes/ eferentes).
[ Situações de Fadiga
trabalhar:
§ Zona do pâncreas, com as duas mãos ao mesmo tempo, no sentido dos ponteiros do relógio, durante cerca de 1 minuto e 30 segundo.
[ DOR
Trabalhar:
§ Supra-renal, pressionando durante 30 segundos;
§ Zona dolorosa (área correspondente no pé), durante 30 segundos, no pé oposto;
§ Supra-renal, pressionando durante 30 segundos;
[ ESPASMOS
Trabalhar:
§ O ponto doloroso, empurrando o pé no sentido do espasmo;
- Procuramos um ponto doloroso na zona do maléolo externo, pressionamos e “puxamos/ empurramos” o pé no sentido do espasmo;
- Se o espasmo for no joelho, pressionamos a zona mais plantar, abaixo do maléolo e “empurramos” no sentido do espasmo.
- Se o espasmo for na região coxo-femural, pressionamos na zona mais dorsal e empurramos no sentido do espasmo;
- Se o espasmo for na região sacrococcígea, procuramos uma cavidade existente acima do astrágalo e colocamos o indicador nesse ponto e simultaneamente o polegar da mesma mão na região plantar, traçando uma linha recta relativa ao indicador e pressionamos na região plantar.
Olá. Gostaria de saber sobre a esclerose sistêmica, quais seriam os pontos a serem tocados nos pés? há alguma contraindicação? Obrigada e abraço. Belo blog!! Luzia.
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